A pensão por morte é um benefício previdenciário oferecido pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aos dependentes de segurados falecidos, com o objetivo de garantir a subsistência dessas pessoas. No entanto, sua duração varia de acordo com fatores como idade, tipo de dependente e contribuição do segurado.
Entender esses critérios é essencial para planejar o futuro financeiro da família e conhecer os direitos garantidos por lei.
Critérios para concessão da pensão por morte
O INSS paga a pensão por morte aos dependentes de segurados que falecerem ou tiverem sua morte declarada judicialmente (em casos de desaparecimento).
Pode-se dividir os dependentes em três classes prioritárias, seguindo esta ordem de preferência:
- Cônjuge, companheiro(a) e filhos menores de 21 anos ou inválidos;
- Pais, caso comprovem dependência econômica do segurado;
- Irmãos menores de 21 anos ou inválidos, também com dependência econômica comprovada.
Para concessão o benefício, é necessário que o segurado falecido tenha cumprido o requisito de qualidade de segurado, ou seja, que esteja com as contribuições em dia ou dentro do período de graça (tempo em que o segurado mantém seus direitos mesmo sem contribuir).
Duração da pensão por morte
A duração da pensão por morte depende da idade e condição do cônjuge ou companheiro(a), além do tipo de dependente:
1. Para cônjuge ou companheiro(a):
- Se o casamento ou união estável durou menos de dois anos: o benefício será pago por apenas quatro meses.
- Se o segurado não tiver contribuído por pelo menos 18 meses antes do falecimento: o benefício será pago também por quatro meses.
- Se o casamento ou união estável durou mais de dois anos e o segurado contribuiu por 18 meses ou mais: a duração varia conforme a idade do dependente no momento do óbito:
- Menos de 21 anos: benefício pago por 3 anos;
- Entre 21 e 26 anos: benefício pago por 6 anos;
- Entre 27 e 29 anos: benefício pago por 10 anos;
- Entre 30 e 40 anos: benefício pago por 15 anos;
- Entre 41 e 43 anos: benefício pago por 20 anos;
- A partir de 44 anos: a pensão é vitalícia.
2. Para filhos, irmãos ou outros dependentes menores de 21 anos ou inválidos:
- O benefício será pago até completarem 21 anos, salvo nos casos de invalidez ou deficiência, onde pode se tornar vitalício, dependendo da gravidade da condição.
3. Casos especiais:
- Para dependentes com deficiência intelectual, mental ou física grave, a pensão pode ser vitalícia, desde que a condição seja comprovada por perícia médica.
Alterações introduzidas pela Reforma da Previdência (2019)
A Reforma da Previdência trouxe mudanças significativas para o cálculo e a duração da pensão por morte. O valor do benefício agora é calculado da seguinte forma:
- 50% do valor que o segurado teria direito como aposentadoria, acrescido de 10% por dependente.
- O valor total não pode ultrapassar 100% do benefício a que o segurado teria direito.
Além disso, restringe-se a cumulatividade de benefícios. Dependentes que recebem mais de um benefício previdenciário (como aposentadoria e pensão por morte) devem optar pelo benefício de maior valor e receber uma porcentagem do segundo.
Documentos necessários para solicitar a pensão por morte
Para dar entrada no pedido de pensão por morte, é necessário reunir a seguinte documentação:
- Documento de identificação do requerente e do segurado falecido (RG e CPF);
- Certidão de óbito do segurado;
- Comprovação de vínculo com o segurado (certidão de casamento, nascimento de filhos ou declaração de união estável);
- Documentos que comprovem a qualidade de dependente (no caso de pais ou irmãos);
- Documentos que comprovem a invalidez ou deficiência (quando aplicável);
- Comprovantes de contribuição do segurado (CNIS, carnês ou guias de recolhimento).
O segurado pode fazer o pedido pelo aplicativo ou site “Meu INSS”, sem a necessidade de comparecimento a uma agência, desde que toda a documentação esteja em ordem.
Dicas para planejar o futuro financeiro como pensionista
O recebimento da pensão por morte é um suporte importante, mas pode não ser suficiente para cobrir todas as despesas a longo prazo. Planejar a gestão do benefício é essencial. Aqui estão algumas dicas úteis:
- Organize um orçamento familiar para entender os gastos fixos e variáveis;
- Invista em educação financeira para fazer o melhor uso dos recursos recebidos;
- Busque alternativas para complementar a renda, como o acesso a linhas de crédito seguras.
A relação entre a duração da pensão por morte e o empréstimo para pensionistas
Se você recebe pensão por morte ou qualquer outro tipo de pensão concedida pelo INSS, o empréstimo para pensionista pode ser uma alternativa para equilibrar as finanças ou realizar projetos pessoais. Oferecido com taxas reduzidas e prazos acessíveis, o consignado é uma solução prática e segura.
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